9 de jan. de 2013

Capítulo 1 - Meu ex-namorado é um monstro

Sei que o que vai ler agora pode parecer loucura, mas não é!
São fatos reais e se aconteceram comigo, podem acontecer com qualquer um.
Se algo aqui descrito aconteceu com você, ou se você se identificar com o que lhe
será descrito, procure um sátiro ou o acampamento meio-sangue o mais rápido possível!
Eu ignorei esses avisos e acabei me dando mau. Depois não diga que não foi avisado!

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      Me chamo Maia Peck, tenho 17 anos e moro em Brasília, Brasil. Tenho dislexia, déficit de atenção e hiperatividade, mas isso nunca me atrapalhou em anda, tomo remédio controlado pra isso, mas nunca me atrapalhou a ler, estudar, compor ou fazer provas e testes. Sou até uma das melhores alunas da sala.
      Eu simplesmente adoro ler e um dos meus escritores favoritos se chama Rick Riordan. Ele escreveu histórias sobre um semideus chamado Percy, e por incrível que pareça, ele tem os mesmos problemas que eu. Minha mãe, Alexa, não gostou muito da ideia de eu ler esses livros, mas eu não posso evitar, eu sou simplesmente apaixonada por mitologia grega, romana e egípcia.
      Eu moro com minha mãe, meu padrasto e meus meio-irmãos. Nunca conheci meu pai biológico, mas minha mãe me disse que ele era muito bonito e que ela o conheceu quando foi morar em Los Angeles para estudar na UCLA (University of California, Los Angeles). Eles tiveram um caso e depois ele precisou voltar para Nova York, depois disso minha mãe nunca mais o viu.
      Meu padrasto é muito legal comigo, seu nome é James, ele é advogado no Brasil e conheceu minha mãe em Los Angeles, depois que ela descobriu que estava grávida de mim. Ele foi como um pai pra mim, mas só se casou com minha mãe quando eu tinha três anos. Eu cheguei até a ser daminha no casamento deles.
      Minha meia-irmã, Katerine, e meu meio-irmão, Jackson, são legais comigo. Katerine tem 12 anos e Jackson, seis. Katerine é um pouco chata comigo, mas no fundo sei que posso contar com ela. Jackson é um fofo, mas é agitado demais. Mas segundo minha mãe, todo menino é assim nessa idade. Eu sinto pena dele, pois ele já se machucou muito por causa dessa agitação.
      Hoje é o último dia de aula do primeiro semestre. No momento, estou no último horário. Aula de História. O que o professor está dizendo agora vai cair em uma das provas do próximo semestre. Qual a matéria? Grécia e Roma!
      Depois da aula, eu fui com minhas amigas até o meu armário deixar meus livros, até que, do nada, elas desapareceram e alguém me abraçou por trás. Era um menino, mas será que era quem eu estava pensando? Me virei e minhas suspeitas se confirmaram.

      - Oi, Mai! - ele disse, usando meu apelido.
      - Olá, Ryan! - eu disse, meio fria. - O que faz aqui?
      - Eu vim te ver!
      - Por quê?
      - Porque eu te amo! Volta pra mim!

      Aquelas palavras soaram como facadas em mim. Ele ainda me amava? Que história é essa?

      - Quem você acha que engana? - eu perguntei, indignada.
      - Ninguém, por quê? - ele perguntou, como se não soubesse de nada.
      - Por quê? Primeiro, VOCÊ que terminou comigo; segundo, por e-mail, POR E-MAIL, e, terceiro, se misturou com os populares e se esqueceu de mim, e ainda por cima se tornou um galinha. Eu nem te reconheço mais.

      Fechei a porta do meu armário e saí dali. Ele continuou ali, parado, olhando pro meu armário. Eu continuei o meu caminho e fui andando pra casa, como eu sempre fazia. No caminho, algumas lágrimas percorreram meu rosto, mas eu as sequei imediatamente.
      Em pouco tempo cheguei em casa. Entrei, cumprimentei minha mãe, James e meus irmãos, nós almoçamos e James foi levar meus irmãos para a aula, enquanto eu e minha mãe lavávamos a louça. Estávamos secando os pratos, quando eu contei à minha mãe o que aconteceu hoje, sobre o Ryan ter ido falar comigo.

      - Você fez certo em se afastar desse menino. - disse minha mãe. - Sem falar que ele te magoou e muito.
      - Mãe, eu sei! - eu disse. - Não precisa me lembrar.
      - Ah! tenho uma coisa pra te contar! - ela disse, assim que terminamos.
      - O quê? - perguntei bem curiosa.
      - Bom, você está de férias e seu aniversário é mês que vem... - ela se interrompeu, me deixando ainda mais curiosa, detalhe estávamos em julho. - nós vamos passar as férias em Long Island.
      - Long Island? Um dos meus lugares favoritos na face da Terra? - eu perguntei, surpresa.

      Minha mãe assentiu e eu a abracei toda animada. Ela riu da minha animação. Eu separei o abraço, mas não consegui tirar o sorriso do meu rosto. Eu estava super contente. A última vez que fui lá, foi quando eu tinha cinco anos, na época em que morei em Nova York.

      - Nós vamos amanhã pra Nova York, passamos o dia lá e no dia seguinte, vamos de carro até Long Island. - disse minha mãe. - E vamos nos hospedar naquele hotel perto da casa da sua amiga antes de irmos pro chalé.
      - Sério? Ai mãe, obrigada, obrigada, obrigada! - eu disse. - Vou contar agora pra ela!
      - Vai lá! E arruma logo suas malas!

      Eu subi as escadas em direção ao meu quarto e liguei o computador, enquanto trocava de roupa. Você deve estar se perguntando: "Quem é essa amiga dela?". Bom, o nome dela é Bía. Sim, esse é seu nome, baseado em uma heroína da mitologia grega filha de Palas e Estige. Eu já disse que sei tudo sobre mitologia? Enfim, eu a conheci quando tinha quatro anos, na época em que minha irmã nasceu. Eu sempre mantive contato com ela desde que me mudei pro Brasil com sete anos. Ela também tem dislexia, déficit de atenção e hiperatividade. Ela é minha melhor amiga e não acredito que vou vê-la depois de dez anos.
      Liguei o Skype e ela estava online. Eu a chamei, nós duas ligamos as webcams e começamos a conversar em inglês.

      - Hey, Bía! - eu disse, enquanto separava algumas roupas no guarda-roupa.
      - Hey, Mai! - ela disse. - O que está fazendo?
      - Arrumando minha mala! Adivinha pra onde eu vou amanhã!
      - Rio? - ela arriscou e eu fiz que "não" com a cabeça.
      - New York City! - eu disse, gritando e levantando os braços.
      - AH! Sério? - ela fez o mesmo que eu. - Não acredito!
      - Pois acredite! - eu ri. - Só que eu vou passar só um dia em Nova York e depois vou pra Long Island.
      - Que legal! Mai, eu preciso ir. Eu marquei de sair com um amigo meu.
      - Hum... amigo? Seria o tal do Connor?
      - MAIA! - ela disse, corada.
      - Tá bom, tá bom! - eu ri.
      - Amanhã vou buscar vocês no aeroporto!
      - Ok!
      - Beijos!
      - Beijos e bom encontro pra você!

      Eu desliguei bem na hora que ela me olhou feio.

**

      Dá pra acreditar que eu já estou aterrissando em Nova York? Acabamos de descer do avião e estamos pegando nossas malas. Assim que saímos eu avistei Bía e corri para abraçá-la. Algumas lágrimas percorreram nossos rostos, mas nós as secamos. Ela usava uma pulseira de ouro com uma escrita em grego.

      - Que linda! - eu disse, vendo a pulseira dela.
      - Obrigada! - ela disse. - Meu pai tinha deixado pra mim.
      - E o que está escrito nela?
      - Está escrito "Apolo". - ela respondeu.
      - O deus grego?

      Ela assentiu. Depois ela nos levou de carro, sim, ela já tinha carteira de motorista, para o hotel. Eu fui com ela na frente, para colocar o papo em dia. Depois que ela nos deixou, ela disse que tinha que ir, pois tinha muitas coisas pra fazer, mas disse que iria até Long Island nos ver.

**

      Estamos agora colocando as malas no carro que alugamos e partindo pra Long Island. Depois de uma hora e 44 minutos de viagem, chegamos no chalé que sempre ficávamos. Eu tenho a impressão de que hoje esqueci de fazer alguma coisa, mas não me lembro o que é. Nós descemos do carro e fomos em direção ao chalé.
      Eu tive a sensação de estar sendo vigiada, mas deve ser coisa da minha cabeça. Entramos no chalé, fizemos uma faxina e depois organizamos algumas coisas. Minha mãe foi fazer o jantar, enquanto James, eu e meus irmãos fomos caminhar na praia. Eu fiquei olhando um pouco Jackson correr pelas águas do mar e me aproximei até onde as ondas batiam na praia, apenas para molhar meus pés. Eu estava com minhas havaianas (todo mundo usa, recuse imitações kkk) nas mãos, olhando o mar e sentindo o vento bater em meus longos cabelos castanhos.
      Ouvi um barulho de alguém caindo e quando olhei pra trás vi que foi Jackson quem caiu. Katerine foi na frente para pegar o kit de primeiros socorros e James foi atrás dela com Jackson no colo. Eu fui andando normalmente, até que alguém me barrou. Não acredito!

      - Ryan? - perguntei.
      - Surpresa? - ele perguntou, seu olhar estava demoníaco.
      - O que faz aqui? - perguntei, andando pra trás.
      - Só vim... matar você! - ele disse e começou a se transformar em algo.

      Ele começou a se transformar numa espécie de monstro com cara de dobermann, o corpo era liso e negro como de um mamífero marinho, com pernas curtas e grossas, que eram meio nadadeiras, meio pés, e mãos semelhantes às de humanos, com garras afiadas. Eu sabia, pelo livro do Rick Riordan, o que ele era.

      - Um telquine! - eu disse e ele sorriu de forma demoníaca.

      A única coisa que consegui fazer foi correr. Eu corri o mais rápido que eu pude pela praia. E ele estava me alcançando. Eu tinha que lutar com ele, olhei em volta a procura de uma pedra ou qualquer outra coisa e achei uma lança na areia da praia. Isso era estranho, mas fazer o quê? Vou aproveitar a oportunidade. Peguei-a e fiz algo, que não sei o que foi, mas ela começou a zunir, como se tivessem raios em sua ponta. Uma lança elétrica.
      Ele estava se aproximando de mim, eu não parava de me mexer, eu estava hiperativa. Ele me atacou e eu, por instinto, desviei, rolei pro outro lado e encostei a ponta da lança em suas costas, fazendo com que ele estremecesse, por conta do choque.
      Ele se virou para mim com ainda mais fúria do que antes, arranhou meu rosto e consegui partir minha lança ao meio. Droga, sem armas! Mas a ponta ainda estava funcionando. Corri até onde a parte com a ponta tinha caído, o monstro vinha em minha direção e já estava bem próximo. Eu fui ágil, assim que peguei a parte da lança, mirei em seu tórax bem no momento que ele me atacou. A lança perfurou seu peito, ele estremeceu um pouco e depois virou uma nuvem de poeira.
      Eu me levantei rapidamente, meio surpresa. Eu não sabia o que estava acontecendo e nem onde estava. Já deviam ser 19h, pois já estava escuro. Eu de repente senti com se um grande peso estivesse caindo sobre mim e desmaiei ali mesmo na praia.





Continua...







E aí, mesninas???? =D O que acharam do primeiro capítulo??
Espero que tenham gostado!! =)
Eu vou postar agora o primeiro capítulo da You'll be in my heart always, e vou ficar revesando as IBs, ok? mas desde que tenha o numero de comentarios que eu pedi! u.u haha
CONTINUA COM 3 COMENTÁRIOS!
Os comentários da sinopse de "You'll be in my heart always" vão ser respondidos no cap 1! ;)
Beijinhos recheados de SWAG pra vocês!! =*
Isa e @ClaraVeras

5 comentários:

  1. woooooooool
    ficou perfeito pra um primeiro capituloooo
    o que acontecera com ela depois que ela acordar??
    espero que continuee logoo
    bjs amore ;)

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  2. AI MEU DEUS...........ta perfeita continua criatura!!!!!!!!!!! Te Amo <3
    Ass.: Bia Vilches

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  3. Continuaa!!
    U.U Lê eu morrendo de curiosidade aqui!
    >.<
    Bjs!!

    #Mila

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  4. NOOOOOOOSSA O.o
    Isso é que é IB
    rsrsrs
    Continua logo amore
    Beijo Diva :)

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